A educação inclusiva é um
processo em que se amplia a participação de todos os estudantes nos
estabelecimentos de ensino regular.
O ensino inclusivo se baseia
numa visão sociológica da deficiência e da diferença, reconhecendo que todas as
crianças são diferentes e que as escolas precisam ser transformadas para
atender às necessidades individuais de todos: com ou sem necessidade especial.
A inclusão não significa tornar todos iguais, mas respeitar as diferenças de
cada um. Para tal, será preciso a utilização de diferentes métodos de
aprendizagem para se responder às diferentes demandas, capacidades e níveis de
desenvolvimento individuais.
Relação
da criança de inclusão com os colegas e com o professor
No relacionamento com os
colegas, o professor deve estar atento para os juízos de valor emitidos pelos
colegas em relação às produções da criança com necessidades especiais. Isto
porque geralmente as pessoas têm a percepção da inadequação e diferença ao
analisar a produção da criança de inclusão e o desprezo emitido gera um aumento
da defasagem.
Na relação professor e aluno
de inclusão há uma certa dificuldade decorrente da falta de auxiliar de classe
para lidar com os alunos. Normalmente o professor sai da sala se sentindo
esgotado e infeliz porque não consegue propiciar mudança significativa nos
alunos de inclusão. Seria necessário que as autoridades tomassem medidas em
relação ao problema e ver a necessidade de colocar professores assistentes para
auxiliar aos docentes a trabalhar e desenvolver o nível de operatoriedade dos
alunos, por meio de jogos direcionados.
Intervenções
em sala de aula
Existem alguns aspectos que
o professor deve garantir para estimular a aprendizagem da criança de inclusão:
·
Planejar as atividades considerando a
problemática apresentada pela criança;
·
Aplicar jogos e atividades de estimulação
cognitiva, pedindo ajuda aos alunos mais adiantados;
·
Trabalhar a auto-estima da criança de
inclusão, reforçando os aspectos positivos, sem enfatizar suas falhas;
·
Construir jogos e atividades pedagógicas
adequadas às suas necessidades especiais;
·
Conversar com os pais mostrando as
eficiências da criança;
·
Orientar aos pais sobre como trabalhar com
jogos, esclarecendo sobre e o que podem fazer ou falar e o que não devem fazer.
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