O
QUE FOI
A
Revolta dos Malês foi uma mobilização de escravos de origem
muçulmana, a qual registrou-se na noite de 24 para 25 de janeiro de
1835, na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia,
no Brasil.
Constituiu
numa sublevação de caráter social, de escravos africanos das
etnias hauçá, igbomina e Picapó, de religião islâmica,
organizados em torno de propostas radicais para libertação dos
demais escravos africanos que fossem muçulmanos. "Malê" é
o termo que se utilizava para referir-se aos escravos muçulmanos.
CAUSAS
E OBJETIVOS DA REVOLTA
Os
revoltosos, em 1835, na Bahia, estavam muito insatisfeitos com a
escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a
preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo
principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o
catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que
chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a
implantação de uma república islâmica.
O
PLANO DE AÇÃO DOS MALÊS
Planejada
por elementos que possuíam experiência anterior de combate, na
África, de maneira geral, os malês propunham o fim do catolicismo -
religião que lhes era imposta -, o assassinato e confisco dos bens
de todos os brancos e mulatos e a implantação de uma monarquia
islâmica, com a escravidão dos não muçulmanos (brancos, mulatos e
negros).
De
acordo com o plano de ataque, assinado por um escravo de nome Mala
Abubaker, os revoltosos sairiam da Vitória (atual bairro da Barra),
para Itapagipe, onde se reuniriam ao restante das forças.Tinham como
objetivo tomar o governo, e com isso professar suas crenças
religiosas, conquistando seus direitos. O passo seguinte seria a
infiltração dos engenhos do Recôncavo e a libertação dos
escravos. O
plano do movimento foi todo escrito em árabe.
A
REPRESSÃO PELAS AUTORIDADES E O FIM DA REVOLTA
Uma
mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. As
autoridades se organizaram com rapidez, conseguindo repelir os
ataques aos quartéis de Salvador, colocando em fuga os revoltosos.
Ao procurar sair da cidade, um grupo de mais de quinhentos
revoltosos, entre escravos e libertos, foi barrado na vizinhança do
Quartel de Cavalaria em Água dos Meninos, onde se deram os combates
decisivos, vencidos pelas forças oficiais, mais numerosas e bem
armadas.
No
confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do
lado dos revoltosos. Duzentos e oitenta e um, entre escravos e
libertos, foram detidos no Forte do Mar e levados aos tribunais. Suas
condenações variaram entre a pena de morte para quatro dos
principais líderes, os trabalhos forçados, o degredo e os tacos.
Entre
os pertences dos líderes foram encontrados livros em árabe e
orações muçulmanas.
À
época, os africanos foram proibidos de circular à noite pelas ruas
da capital e de praticar as suas cerimônias religiosas.
Apesar
de rapidamente controlada, a Revolta dos Malês serviu para
demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação
e rebelião que envolvia a manutenção do regime vigente, ameaça
que esteve sempre presente durante todo o Período Regencial e se
estendeu pelo Governo diário de D. Pedro II.
Curiosidades
O
termo “malê” é de origem africana (ioruba) e significa “o
muçulmano".
O escritor Rex Schindler escreveu o livro “O Massacre dos Malês", focalizando as lutas pela independência em terras da Bahia. O massacre da comunidade Malê, organizadíssima socialmente porque falava árabe, cultuava o islamismo e possuia banco e aposentadoria para os escravos de ganho malês; e a Sabinada, onde Sabino Vieira conseguiu o apoio de comandantes militares citadinos para criar a República Federativa da Bahia contra o império usurpador, como aconteceu na América do Norte.
O
QUE FOI
A
Revolta dos Malês foi uma mobilização de escravos de origem
muçulmana, a qual registrou-se na noite de 24 para 25 de janeiro de
1835, na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia,
no Brasil.
Constituiu
numa sublevação de caráter social, de escravos africanos das
etnias hauçá, igbomina e Picapó, de religião islâmica,
organizados em torno de propostas radicais para libertação dos
demais escravos africanos que fossem muçulmanos. "Malê" é
o termo que se utilizava para referir-se aos escravos muçulmanos.
CAUSAS
E OBJETIVOS DA REVOLTA
Os
revoltosos, em 1835, na bahia, estavam muito insatisfeitos com a
escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a
preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo
principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o
catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que
chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a
implantação de uma república islâmica.
O
PLANO DE AÇÃO DOS MALÊS
Planejada
por elementos que possuíam experiência anterior de combate, na
África, de maneira geral, os malês propunham o fim do catolicismo -
religião que lhes era imposta -, o assassinato e confisco dos bens
de todos os brancos e mulatos e a implantação de uma monarquia
islâmica, com a escravidão dos não muçulmanos (brancos, mulatos e
negros).
De
acordo com o plano de ataque, assinado por um escravo de nome Mala
Abubaker, os revoltosos sairiam da Vitória (atual bairro da Barra),
para Itapagipe, onde se reuniriam ao restante das forças.Tinham como
objetivo tomar o governo, e com isso professar suas crenças
religiosas, conquistando seus direitos. O passo seguinte seria a
infiltração dos engenhos do Recôncavo e a libertação dos
escravos. O
plano do movimento foi todo escrito em árabe.
A
REPRESSÃO PELAS AUTORIDADES E O FIM DA REVOLTA
Uma
mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. As
autoridades se organizaram com rapidez, conseguindo repelir os
ataques aos quartéis de Salvador, colocando em fuga os revoltosos.
Ao procurar sair da cidade, um grupo de mais de quinhentos
revoltosos, entre escravos e libertos, foi barrado na vizinhança do
Quartel de Cavalaria em Água dos Meninos, onde se deram os combates
decisivos, vencidos pelas forças oficiais, mais numerosas e bem
armadas.
No
confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do
lado dos revoltosos. Duzentos e oitenta e um, entre escravos e
libertos, foram detidos no Forte do Mar e levados aos tribunais. Suas
condenações variaram entre a pena de morte para quatro dos
principais líderes, os trabalhos forçados, o degredo e os tacos.
Entre
os pertences dos líderes foram encontrados livros em árabe e
orações muçulmanas.
À
época, os africanos foram proibidos de circular à noite pelas ruas
da capital e de praticar as suas cerimônias religiosas.
Apesar
de rapidamente controlada, a Revolta dos Malês serviu para
demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação
e rebelião que envolvia a manutenção do regime vigente, ameaça
que esteve sempre presente durante todo o Período Regencial e se
estendeu pelo Governo diário de D. Pedro II.
Curiosidades
O
termo “malê” é de origem africana (ioruba) e significa “o
muçulmano.
O
escritor Rex Schindler escreveu o livro “O Massacre dos Malês",
focalizando as lutas pela independência em terras da Bahia. O
massacre da comunidade Malê, organizadíssima socialmente porque
falava árabe, cultuava o islamismo e possuia banco e aposentadoria
para os escravos de ganho malês; e a Sabinada, onde Sabino Vieira
conseguiu o apoio de comandantes militares citadinos para criar a
República Federativa da Bahia contra o império usurpador, como
aconteceu na América do Norte.
O
QUE FOI
A
Revolta dos Malês foi uma mobilização de escravos de origem
muçulmana, a qual registrou-se na noite de 24 para 25 de janeiro de
1835, na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia,
no Brasil.
Constituiu
numa sublevação de caráter social, de escravos africanos das
etnias hauçá, igbomina e Picapó, de religião islâmica,
organizados em torno de propostas radicais para libertação dos
demais escravos africanos que fossem muçulmanos. "Malê" é
o termo que se utilizava para referir-se aos escravos muçulmanos.
CAUSAS
E OBJETIVOS DA REVOLTA
Os
revoltosos, em 1835, na bahia, estavam muito insatisfeitos com a
escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a
preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo
principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o
catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que
chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a
implantação de uma república islâmica.
O
PLANO DE AÇÃO DOS MALÊS
Planejada
por elementos que possuíam experiência anterior de combate, na
África, de maneira geral, os malês propunham o fim do catolicismo -
religião que lhes era imposta -, o assassinato e confisco dos bens
de todos os brancos e mulatos e a implantação de uma monarquia
islâmica, com a escravidão dos não muçulmanos (brancos, mulatos e
negros).
De
acordo com o plano de ataque, assinado por um escravo de nome Mala
Abubaker, os revoltosos sairiam da Vitória (atual bairro da Barra),
para Itapagipe, onde se reuniriam ao restante das forças.Tinham como
objetivo tomar o governo, e com isso professar suas crenças
religiosas, conquistando seus direitos. O passo seguinte seria a
infiltração dos engenhos do Recôncavo e a libertação dos
escravos. O
plano do movimento foi todo escrito em árabe.
A
REPRESSÃO PELAS AUTORIDADES E O FIM DA REVOLTA
Uma
mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. As
autoridades se organizaram com rapidez, conseguindo repelir os
ataques aos quartéis de Salvador, colocando em fuga os revoltosos.
Ao procurar sair da cidade, um grupo de mais de quinhentos
revoltosos, entre escravos e libertos, foi barrado na vizinhança do
Quartel de Cavalaria em Água dos Meninos, onde se deram os combates
decisivos, vencidos pelas forças oficiais, mais numerosas e bem
armadas.
No
confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do
lado dos revoltosos. Duzentos e oitenta e um, entre escravos e
libertos, foram detidos no Forte do Mar e levados aos tribunais. Suas
condenações variaram entre a pena de morte para quatro dos
principais líderes, os trabalhos forçados, o degredo e os tacos.
Entre
os pertences dos líderes foram encontrados livros em árabe e
orações muçulmanas.
À
época, os africanos foram proibidos de circular à noite pelas ruas
da capital e de praticar as suas cerimônias religiosas.
Apesar
de rapidamente controlada, a Revolta dos Malês serviu para
demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação
e rebelião que envolvia a manutenção do regime vigente, ameaça
que esteve sempre presente durante todo o Período Regencial e se
estendeu pelo Governo diário de D. Pedro II.
Curiosidades
O
termo “malê” é de origem africana (ioruba) e significa “o
muçulmano.
O
escritor Rex Schindler escreveu o livro “O Massacre dos Malês",
focalizando as lutas pela independência em terras da Bahia. O
massacre da comunidade Malê, organizadíssima socialmente porque
falava árabe, cultuava o islamismo e possuia banco e aposentadoria
para os escravos de ganho malês; e a Sabinada, onde Sabino Vieira
conseguiu o apoio de comandantes militares citadinos para criar a
República Federativa da Bahia contra o império usurpador, como
aconteceu na América do Norte.
O
QUE FOI
A
Revolta dos Malês foi uma mobilização de escravos de origem
muçulmana, a qual registrou-se na noite de 24 para 25 de janeiro de
1835, na cidade de Salvador, capital da então Província da Bahia,
no Brasil.
Constituiu
numa sublevação de caráter social, de escravos africanos das
etnias hauçá, igbomina e Picapó, de religião islâmica,
organizados em torno de propostas radicais para libertação dos
demais escravos africanos que fossem muçulmanos. "Malê" é
o termo que se utilizava para referir-se aos escravos muçulmanos.
CAUSAS
E OBJETIVOS DA REVOLTA
Os
revoltosos, em 1835, na bahia, estavam muito insatisfeitos com a
escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a
preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo
principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o
catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que
chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a
implantação de uma república islâmica.
O
PLANO DE AÇÃO DOS MALÊS
Planejada
por elementos que possuíam experiência anterior de combate, na
África, de maneira geral, os malês propunham o fim do catolicismo -
religião que lhes era imposta -, o assassinato e confisco dos bens
de todos os brancos e mulatos e a implantação de uma monarquia
islâmica, com a escravidão dos não muçulmanos (brancos, mulatos e
negros).
De
acordo com o plano de ataque, assinado por um escravo de nome Mala
Abubaker, os revoltosos sairiam da Vitória (atual bairro da Barra),
para Itapagipe, onde se reuniriam ao restante das forças.Tinham como
objetivo tomar o governo, e com isso professar suas crenças
religiosas, conquistando seus direitos. O passo seguinte seria a
infiltração dos engenhos do Recôncavo e a libertação dos
escravos. O
plano do movimento foi todo escrito em árabe.
A
REPRESSÃO PELAS AUTORIDADES E O FIM DA REVOLTA
Uma
mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. As
autoridades se organizaram com rapidez, conseguindo repelir os
ataques aos quartéis de Salvador, colocando em fuga os revoltosos.
Ao procurar sair da cidade, um grupo de mais de quinhentos
revoltosos, entre escravos e libertos, foi barrado na vizinhança do
Quartel de Cavalaria em Água dos Meninos, onde se deram os combates
decisivos, vencidos pelas forças oficiais, mais numerosas e bem
armadas.
No
confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do
lado dos revoltosos. Duzentos e oitenta e um, entre escravos e
libertos, foram detidos no Forte do Mar e levados aos tribunais. Suas
condenações variaram entre a pena de morte para quatro dos
principais líderes, os trabalhos forçados, o degredo e os tacos.
Entre
os pertences dos líderes foram encontrados livros em árabe e
orações muçulmanas.
À
época, os africanos foram proibidos de circular à noite pelas ruas
da capital e de praticar as suas cerimônias religiosas.
Apesar
de rapidamente controlada, a Revolta dos Malês serviu para
demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação
e rebelião que envolvia a manutenção do regime vigente, ameaça
que esteve sempre presente durante todo o Período Regencial e se
estendeu pelo Governo diário de D. Pedro II.
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